quinta-feira, novembro 14, 2024

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Transitando entre o bem e o mal, Klevis lança o clipe inédito da faixa “Vilão” 

O rapper Klevis lança, nesta quinta-feira (14/11), o videoclipe da faixa “Vilão”, que faz parte do álbum “70×7”. O single, que representa o alter ego do rapper, explora a forma como ele é visto a partir do olhar de outros, abordando a aceitação de seu “lado vilão” em uma narrativa cheia de reflexões sobre identidade e autodefesa.

Com uma produção cinematográfica, o videoclipe do single destaca a faceta densa e introspectiva de Klevis, que encarna seu lado “sombrio” para questionar as percepções e rótulos que lhe são impostos. O audiovisual também traz trechos em que ele expõe os comentários homofóbicos recebidos após o lançamento de “70×7”, revelando um áudio com discursos de ódio e ameaças proferidas por seu próprio pai, e abordando assim traumas de seu passado.

Com versos intensos, Klevis narra como pessoas que ele considerava próximas se tornaram vilãs e o feriram ao longo de sua trajetória. Contudo, ao se posicionar e revidar, acaba sendo rotulado como o “vilão” na história delas, de forma semelhante ao que ocorreu quando decidiu expor o discurso de ódio que enfrentou ao longo da vida. O rapper destaca o trecho: “Agora tu vai entender como virei vilão: sempre arrancaram o pior de você, te machucaram até você sofrer, te encurralaram dentro da prisão.”

A letra da faixa provoca uma reflexão sobre a dualidade da personalidade, mostrando um outro Klevis, um lado mais sombrio e enérgico, que se contrapõe ao Klevis “bonzinho” que sempre acaba saindo ferido. “Ele assume um lado mais macabro, uma roupagem mais pesada, porque precisa ser essa pessoa para se proteger. É como se fossem duas entidades em um só corpo, buscando um equilíbrio: o bonzinho, que tenta manter a paz, e o vilão, que não é mau, mas apenas justo”, explica Klevis.

“Vilão” é a segunda faixa do álbum “70×7”, já disponível em todas as plataformas digitais, um projeto marcante na trajetória do rapper. Cada música do disco revela um pouco mais de sua história, explorando a dualidade entre dor e redenção. Conforme o álbum avança, as faixas se transformam, diluindo-se gradualmente em temas de perdão.

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