Convidada para abrir a nova temporada do Otalab, Valesca Popozuda bateu um papo descontraído com Otaviano Costa e comentou, entre outros assuntos, sobre a relação que tem com a comunidade LGBTQIA+ e como se descobriu bissexual.
“Eles me abraçaram, sabe. Antes mesmo de ser artista eu já tinha vários amigos gays – tenho até hoje. É uma causa que eu sempre carreguei muito comigo, que sempre defendi. Acho que falta muito desse assunto dentro de casa, com a família. Acho que quando a família te aceita do jeito que você é, quando você tem a sua base em casa, ela é a maior que te acolhe.. essa rede de apoio é muito importante.”, diz a funkeira, que também falou sobre sua experiência de descoberta:
“É algo que vai acontecendo. É o desejo. São os momentos que você vai vivendo e entendendo se você quer ficar ou não, ser feliz de um lado ou do outro. Hoje eu posso querer pegar só homem e amanhã eu posso querer pegar só mulher. Ou um dia eu estou com um, outro dia com outro. Eu acho que o importante é ser feliz”, comenta.
A cantora também falou sobre procedimentos estéticos e como lida com a aparência: “Acho que a estética está aí pra isso, pra gente se cuidar. Eu me cuido com moderação. Eu não quero muito, vou aos pouquinhos. Vou me cuidando, fazendo uma manutenção aqui e ali, quando precisa. O que importa é eu me amar. Me olhar no espelho e gostar do que estou vendo”, diz.
Valesca também comentou sobre a relação que tinha com o MC Catra, que faleceu em 2018. “Parece que eu sinto ele, sabe? Lá do começo, quando ele falou: ‘vem que eu vou te dar as mãos’, ‘vamos juntos alcançar esse mundão’. Ele foi um dos primeiros a me estender a mão”.
E sobre seus gostos musicais a cantora se revelou uma super fã do rei Roberto Carlos. “Eu amo! Meu sonho é fazer o final do ano com Roberto Carlos. Eu acho que só de estar do lado dele já ia me emocionar”, conta.
Assista aqui o programa na íntegra: