Valesca Popozuda sempre foi uma ferrenha defensora da comunidade LGBTQIAP+. Quando se assumiu bissexual, a cantora foi muito abraçada, mas também recebeu ataques nas redes. Para os hater: beijinho no ombro. Em entrevista ao Band Entretê, a artista destaca que é necessário expressar a própria verdade.
“Eu acho que a gente tem que respeitar a opinião de cada um. Assim, as pessoas vão falar, sempre tem aquela galera para criticar, os famosos haters. Mas acho que temos que falar, não podemos nos calar. Temos que incentivar as outras pessoas que estão em um processo e ficam com medo de falar, de contar, de saber”, frisa ela.
Para a cantora, o importante é que o apoio a uma pessoa que se declare LGBTQIAP+ comece já dentro de casa e que as pessoas precisam ser livres para seguirem seus próprios caminhos, até para que possam passar por um processo de autoaceitação.
“Acho que o melhor carinho é o de dentro da sua casa. Acho que esse é o maior incentivo. Isso te faz ganhar o mundo de uma forma absurda, sem se importar com o preconceito. Você tem o direito de ser quem você que quiser. Eu sou livre para ser o que quero. Se vão falar ou deixar de falar…Não estou nesse processo de entender a cabeça das pessoas, tenho que entender a minha cabeça”, destaca.
Valesca ressalta que não segue modinhas e nem fica em cima do muro. A cantora diz que não precisa fazer algo porque está em alta, e sim porque acredita naquilo.
“Não é fácil, mas temos que dar carinho, encorajar essas pessoas e dizer: ‘Você é livre para ser o que quiser. Viva sem pensar na opinião alheia’. Eu tento muito conversar com meus fãs sobre isso. Eu apoio, dou carinho. Eu faço que quiser! Se quiser participar de uma suruba, vou participar. Ninguém dita minhas regras, é meu sentimento, minha vontade. Ninguém tem nada a ver com minha vida. Estou para viver o momento, mergulho de cabeça. Eu gosto de pessoas.”