quinta-feira, novembro 21, 2024

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Zum, Música Com Alma e Amor!

O Rapper Zum invade a cena do Rap nacional conquistando mais do que esperava.

Nascido em Paulista – PE, o rapper Zum teve seu primeiro contato com o hip-hop ainda adolescente, através de amigos. A partir daí, a influência vinha de todos os lugares: desde MC’s de pouco reconhecimento, mas muito talento, a artistas de break, grafitti e ícones culturais como Chico Science e Alceu Valença. Tendo em vista seu envolvimento com a música que produz, a sigla ZUM provém daí: Zelar Único Modo. Trata-se do modo com o qual o mc trata seu trabalho, zelando-o com amor e sendo único no que faz, no que vive, no que relata. As músicas são em forma de desabafo. Relatam a vivência do artista, as experiências que viveu, as dificuldades que enfrentou e as alegrias que compartilhou.

A necessidade de partilhar os momentos da vida, desde os mais simples aos mais representativos, está presente no rapper, não apenas por causa do seu lado artístico, mas também pelo lado humano. Para ele, todo mundo precisa compartilhar as coisas boas e desabafar as ruins. Sua música tem como objetivo chegar às pessoas de uma forma transformadora, inspiradora, de modo a motivá-las a viver a mesma coisa ou usar essa arte como uma fonte de energia que ou os acorde ou os edifique acerca de alguma situação presente.Sua logomarca – uma caveira – representa sua vontade de matar a falta de paz, amor e prosperidade.

Mesmo antes de frequentar estúdios ou fazer shows, o cantor escrevia o que pensava, o que vivia, o que sentia. Porém algo totalmente consistente não poderia ser transformado em música de qualidade por um adolescente inexperiente. Por isso, apesar de fazer rap desde os 15 anos, o artista só lançou-se à cena em 2011, quando lançou seu primeiro single “Miragem”, que ganhou, inclusive, um videoclipe. Segundo ele, o rap exigia um amadurecimento para aceitar as críticas e tirar delas um aprendizado, uma forma de crescer e melhorar seu trabalho.Tudo pelo que já passou, até mesmo o envolvimento com outros gêneros musicais, serviram para a evolução profissional de Zum.

Ele escrevia apenas porque o fazia bem, e as primeiras junções das letras com as batidas foram feitas por ele mesmo através do Fruity Loops – programa bastante famoso entre os beatmakers do mundo todo.Gabriel da Mota(Mota beats) foi um dos primeiros companheiros de rap do artista. Várias produções foram feitas por eles, inclusive o single “Miragem”, que serviu como o lançamento completo de Zum no rap.A música, em pouco tempo, teve uma repercussão fenomenal, tanto na internet quanto nas ruas. O single relata um momento complicado na vida do artista, quando falsas amizades o rodeavam, os momentos que vivia não passavam de uma ilusão e o uso de drogas era intenso, na tentativa de fugir do presente. Tamanho desabafo foi o motivo para um alto reconhecimento do rapper no cenário musical. Ele tem como objetivo que sua música ajude as pessoas da mesma forma que o ajudou. Após o sucesso de Miragem, o EP Dias Vazios foi lançado: uma compilação de cinco músicas em forma de desabafo, tanto escritas em sua adolescência, quanto fruto do trabalho entre ele e Mota beats. Nesse momento, o reconhecimento das músicas lançadas fizeram outros produtores e mc’s se interessarem em trabalhar com ele, tais como Nany Oliveira e Fabulouso.Outro beatmakera trabalhar com Zum foi Jonas Ribeiro Chagas(Jonas beats), que, hoje, integra o selo Luz e Foco. Seu segundo EP, “Resgatado de Conflitos”, apresenta um single – Compromisso – que enfatiza a ideia que o rap não é apenas resultado de brincadeira ou ócio criativo: é um compromisso do rapper com ele mesmo. Outro single do segundo EP lançado é “Plenitude em Evidência”, que fala sobre os conflitos existentes no dia-a-dia e a forma com a qual devemos trata-los, ressaltando que agindo de forma benigna, seremos capazes de superar tudo da melhor forma, “com plenitude espiritual”. Outras obras bastante reconhecidas do rapper são “Sol nascente”, “O Mundo Quer Entender”, som proveniente da parceria com o rapper Pertnaz, e “Abominável”. A mixtape “Eu Respiro Isso” será lançada em 2013.
Este ano, Zum iniciou a turnê PAZCIENCIA com alguns amigos pernambucanos – grupo Sem Peneira pra Suco Sujo, Chapa do VSM, Anêmico, DJ Novato, Sérgio Rangel e DJ Zero – que vai durar até 2013. O artista tem conseguido mostrar, com realismo, o cenário vivido por ele. O asfalto, os diálogos, as vivências, as experiências, as leituras e os fatos representam 100% de sua expressão musical.

Entrevista

Carolina: Você pensou em algum nome além de Zum (Zelar Único Modo)?

Zum: Na verdade nunca pensei muito sobre vulgo, mas sempre tinha em mente de que se escolha fosse minha, a nomeação teria que envolver minha música e o que eu faço por ela; daí quando comecei a trabalhar oficialmente com o rap dando ênfase as minhas vivências, experiências na música, decidir realmente pôr uma sigla que enfatizaste todas essas vertentes que escrevi à cima, foi desta forma, A letra “Z” que me refiro a zelar todo o meu trabalho musical, caminhada cotidiana, estrada, modo de viver, ação e reação quase sempre, justificativa por cada verso que escrevo, suor que é derramado. A letra “U” por sua vez quer dizer único no que faço, no que expresso, sinceridade, lealdade comigo mesmo. A letra “M” por final é um complemento da letra U que é modo e o modo que me refiro é zelar todas as vertentes que citei inclusive minha própria música com amor, e acho que não há dom e sentimento maior que este para um trabalho que envolve sentimento vida e expressão musical. Então ficou: Zum: Zelar Único Modo

Carolina: Qual é a sua ambição/objetivo com o rap?

Zum: Acho que a consistência do que você vive deve ser compartilhada até porque há um coração pulsando e dele há sentimentos. Há fórmulas pra a música ser construída e em minha opinião você deve passar o que vive. Porque música além de ser sentimento é uma vivência, sendo excepcional o seu momento ou não. Minha ambição está dentro do que vivo e em ter harmonia com o coração que havia citado no início da resposta, e não só isso claro; mas poder viver do amor pelo o que faço; eu costumo dizer que quando o sujeito ama tal coisa ele dar o melhor, e se eu dou meu melhor o melhor virá como obrigação. A citação do que coloquei em pauta gera uma auto-resposta pra o que tenho de mais objetivo no meu trabalho, mas vou especificar ainda mais; “Não é como colocar um pen drive em um micro-computador e arquivar seja o que for, é tocar em corações transmitindo amor seja em momento de dor ou triunfo, porém sempre de uma forma contundente e verdadeira há todo momento.”

Carolina: A autobiografia é um critério, de falar sobre o que sabe, tem vivência, ou somente serve de inspiração e flui?

Zum: Acho que a partir do momento que não só eu como um músico, mas todo ser humano tem a necessidade de desabafar e compartilhar algo. Costumo dizer que compartilho coisas boas e desabafo coisas ruins, A certeza é que comigo não iria ser diferente certo? Até porque eu faço parte deste ciclo e quando vivo algo bom é meu dever como uma pessoa expressiva compartilhar isso com o irmão que está ouvindo minha música, e motivá-lo a viver a mesma coisa ou pelo menos tomar aquilo como uma energia seja pra acordar ou para edificá-lo entende? Tipo, no meu primeiro EP “Dias Vazios”; tive 98% de elogio e 2% de críticas, e nessas críticas as pessoas diziam que minha música era negativa pra um mundo tão obscuro. Certo, aí eu pergunto se a intenção é falar sobre o que vivi e o que vejo estarei expressando algo pro público quer ouvir sem eu ter vivido ou visto? Seria como ver sangue, falta de paz, falta de amor e dizer que está tudo bem e que toda a incoerência que vemos seja louvada hoje e sempre; pelo amor Deus, o critério abordado por essas pessoas requer em achar que por eu ser um músico eu sou obrigado a passar mensagem positiva vivenciando em asfaltos e esquinas cheias de impureza espiritual, angústia no semblante e dizer: “Que a babilônia seja abençoada pela derrota que os seres humanos estão vivendo!” Cara, eu vivo em um país e cidade onde o crack está a predominar e as pessoas se matam por R$0,50, porque não pagou a boca de fumo, muitas vezes as pessoas morrem por nada, por uma simples briga de trânsito, e inclusive por ser honesto e ter um bom coração. Pois eu até entendo o que alguns quiseram dizer com isto e acho que quando alguns passarem a sentir o que sinto, e observar melhor o que vejo haverá bem mais o que falar e não serão críticas não, serão apenas uns paliativos de indignação entre tanta desgraça que existe no mundo e a conivência praticada por alguns estará morta a partir daí e ponto final.

Carolina: Porque, apesar de fazer rap desde os 15 anos, só decidiu lançar-se à cena em 2011?

Zum: Tenho certeza que cada pessoa tem seu momento e seu tempo para amadurecer, e como o rap é algo que gera responsabilidade de como o instrumental fosse o corpo e o rap o coração eu teria que no mínimo estar bem comigo mesmo e meu coração estar forte para aceitar críticas e elogios no que eu fosse colocar em pauta musicalmente, seja as críticas construtivas, porque criticar enfatizando idiotices é uma coisa e alertar por achar que eu poderia ser melhor é outra bem diferente. Quanto aos elogios merecedores eu aceito de braços abertos, porém eu vendo que não condiz e é apenas tentar inflar meu ego por algum motivo eu apenas fico calado e tento melhorar cada vez mais.

Eu tive envolvimentos com o rap mesmo antes de fazê-lo quando eu via e sentia que eu poderia contribuir de alguma forma mesmo ainda não praticando a entradas e saídas de estúdios, free style na rua ou shows, mas aquilo era como a engrenagem do meu eu sendo articulada para a amostra ao público e o público é merecedor de algo no mínimo 100% explicativo e consistente; não é tipo você pegar um microfone daqueles de computador e começar a escrever tudo que pensa de qualquer forma e sem no mínimo viver 30% do que expressa, aí é perda de tempo. Nunca pensei que eu fosse um mestre de cerimônia, muitas coisas em várias fases de minha vida passaram em minha mente e quando vi as coisas foram fluindo de forma natural, na verdade eu escrevo desde os meus 15 anos de idade, não só letras associadas ao rap, mas sempre gostei de poemas e em 2011 eu vi que tinha maturidade suficiente para por em prática minhas vivências musicalmente de forma impetuosa e íntegra, eu tive envolvimentos com outros gêneros musicais ao longo desse tempo e foi maravilhoso pra minha formação. Tenho absoluta certeza que ainda estarei a evoluir com constância a cada dia, mês e ano e não só pro meu melhor, pro melhor dos que gostam do meu trabalho sendo lançado e acompanham com admiração e respeito.

Carolina: Como foi esse lançamento no rap?

Zum: Dentro de todas vertentes que citei nas respostas anteriores eu fui realmente acumulando conhecimento, bombardeando a mente com idéias que geravam naturalmente e quando eu vi já estava transbordando o espírito de tanta coisa que não havia como contar a mão, passei a escrever muito mesmo, bem mais que antes, eu cheguei a compor seis letras em uma noite, lembro que foi em um domingo, e lembro também que um colega meu me ligou pra ver o show do Mv Bill e Z’África Brasil que teve em Olinda e eu fiquei dividido, porque nunca havia ido aos shows deles, e realmente ainda não vi, porque a inspirações neste noite venceu mesmo! Fiquei em casa escrevendo e escrevendo; essas letras ainda foram lançadas como músicas, mas há merecimento pra isto e irei lançar sim e da melhor forma, e quanto ao meu lançamento no rap foi com um single que eu precisava lançar mesmo, intitulado Miragem que logo após teve um vídeo lançado no youtube; cara, eu encontrava-me em um purgatório existencial por estar vivendo um momento complicado, com falsas amizades e pessoas que só amavam a pessoa que eu era de acordo com o que elas pudessem lucrar com isto entende? Tipo quando você é amado não pelo o que você é, mas pelo o que você possa ser pras pessoas e aquilo ser lucrativo pras elas e que minha amizade fosse descartável, daí entre tudo isto eu tentava entregar aquele momento e mais um celeiro de culpa que apenas me tirava dali por minutos ou oras, passei a usar substâncias compulsivamente em toda a festa que eu ia era uma ilusão que só quem sabe é quem vive e viveu. E com este single sincero que desabafei muito tive um reconhecimento tanto da cena, quanto das pessoas do meu convívio entende?

Hoje posso dizer que estou reabilitado 100%, porque quando você passa a amar detalhes importantes em sua vida e pratica o melhor pra si e pros outros, é um resgate feito de você para você e essa é a hora de lançar algo, porque você é criterioso por critérios idôneos e não por justificativas vazias.

Carolina: Quais são suas parcerias musicais?

Zum: Vou citar o que foi acontecendo desde o início, tanto os nomes, quanto as formas de como foi rolando as coisas.

Quando comecei a escrever, eu não tinha tanta preocupação com instrumentais, gostava de compor por hábito e principalmente pro prazer, sempre me senti feliz escrevendo e de acordo com as situações vivenciadas sendo coisas legais ou que me deixavam apreensivo eu tinha a caneta e papel como álibi

A concordância entre meus momentos e a escrita sempre estavam regando boas poesias e versos que realmente tinham nexo de acordo com tudo no geral; eu era bem espontâneo compondo e isso que era legal, não era aquela situação que eu tinha que escrever porque irei fazer uma música, e sim porque me deixava bem toda aquela troca de idéia comigo e com cada fase e história vivida

Daí um belo dia eu procurei uns beats na internet e fiquei sempre lançando o flow sem tanta pretensão entende? Algo mais pra articular, tipo ensaiar mesmo

Eu lembro que tinha várias letras escritas já e a motivação era constante de acordo com cada beat que achava, mas o fato de eu ser muito detalhista e sempre perfeccionista me fez ir bem mais além e procurar um horizonte mais rico em qualidade algo com misturas de plugins e sample, ou até mesmo só plugin e comecei a procurar loops na internet, fui baixando os que me identificava mais e assim foi fluindo eu já tinha instalado no meu computador o famoso programa Fruity Loops que é tão usado por tantos beatmakers tanto no Brasil, quanto no exterior

E assim a caminhada foi ficando legal, fazia um beat e fazia uma letra, e isso era bem legal porque de acordo com a letra, flow, levada e etc eu intermediava o beat isso era dinâmico e bem produtivo

Daí eu havia conhecido um amigo de um amigo meu que toca guitarra em uma banda de hardcore

E do nada ele passou a me apresentar uns beats que ele produzia também sem tanta pretensão e eu fui encantando-me com a musicalidade e versatilidade de cada produção que ele me apresentava

O nome desse grande beatmaker é Gabriel da Mota(Mota beats) que passou a trabalhar veementemente comigo, ele vinha produzir na minha casa e de acordo com cada instrumental eu ia sempre motivando-me mais e mais

Até então nós não tínhamos lançado nada, tipo eu lembro que virávamos madrugadas produzindo, e um belo dia resolvemos gravar um single só pra sentir, não era nem pra lançar era pra realmente a gente ver como ficaria o resultado e daríamos a continuidade no trabalho, só que aí nós separamos uma letra que eu gostava muito e estava totalmente na agulha pra gravar a tema da letra era Miragem; cara aquilo depois de pronto meio que nos obrigou a lançar essa música que teve uma repercussão inesperada de fato, porque no nosso ponto de vista ainda era um esboço do que estaria por vir, tivemos quase 13 mil plays no myspace e isso foi como uma motivação realmente vinda dos céus, e aí não paramos mais, fomos produzindo cada vez mais e sempre com uma evolução quase que espontânea

Lançamos mais alguns singles que integram o EP Dias Vazios que teve uma boa aceitação

E não parou só aí, pelo fato do reconhecimento dos singles lançados foram aparecendo outros produtores e mcs para fazer parcerias, que é o caso do Jonas Ribeiro Chagas(Jonas beats) que na atualidade é integrante do selo que fundei Luz e Foco

E hoje tenho o grande prazer de trabalhar com vários beatmakers de fora do país e nomes famosos daqui do Brasil justamente por ter essa minha visão de qualidade e graças a Deus pelo reconhecimento que adquiri ao longo dessa jornada maravilhosa que ainda tem muito, muito mesmo a evoluir e crescer cada vez mais com muito suor, determinação, garra, fé e esperança.

Carolina: “Resgatado de Conflitos” passa uma mensagem quase que espiritual. Foi um momento difícil?

Zum: Então, na verdade não, o objetivo foi justamente transmitir o contrário de momentos ruins e difíceis.

O EP Dias Vazios tinha um conteúdo quase que abordando 100% desabafo entende? E achei que era hora de por pra fora e tudo aquilo e ficou ali saca? Não que eu vá me calar diante de coisas ruins, mas Dias Vazios serviu pra isso. Eu abordo sempre o que vivo, e o Resgatado de Conflitos é realmente um resgate de Momentos ruins, de coisas que definham a alma e quando resolvi lançar não estava apenas preocupado com a proporção que iria tomar a mixagem ou masterização, e sim em poder realmente passar uma energia da positividade do meu momento para o público.

Acho que o dever de cada mestre de cerimônia é este saca? Poder passar com ênfase contundente e literal um momento bom, sabe por quê? Porque isso é contagiante, e mesmo que a gente veja muitas coisas ruins no mundo temos que enfatizar nosso momento de descanso espiritual, de estado de espírito pleno compreende? Claro que não vamos nos calar, isso é óbvio até porque é como citei em respostas anteriores; “Ainda tem muito sangue escorrendo e nós somos os médicos cirurgiões das ruas.“

Carolina: Como está sendo/foi à turnê com os parceiros pernambucanos? E como ela surgiu?

Zum: Está sendo legal, fizemos o primeiro show em João Pessoa – PB, porém ainda temos muito a percorrer pelo Brasil, essa tour irá até 2013, acho que isso explica o quanto temos que caminhar Brasil a fora

E em relação ao surgimento foi algo bem legal, porque eu chamei dois grandes amigos e nome da cena pernambucana que admiro muito o trabalho, e realmente tenho a grande honra e prazer de poder estar juntos com eles que é o Sem Peneira pra Suco Sujo; eles estão conquistando um espaço bom na cena e a cada dia vejo a evolução deles, realmente virei fã do bagulho e me senti na obrigação de dar a idéia e o Anêmico grande parceiro abraçou com carinho a proposta e estamos indo bem, eles são grandes músicos, o Dj Novato que admiro o trabalho desde a época que nem fazia rap é outra pessoa talentosa e que merece muito reconhecimento mesmo. O meu mano Chapa que tem um grupo chapado VSM, é outro grande e talentoso parceiro que está conosco nessa, também tem o nosso técnico de som o Sérgio Rangel que é extremamente competente no que faz e uma pessoa maravilhosa, e não poderia deixar de citar meu grande parceiro Dj Zero que vem me ajudando muito nessa caminhada, uma pessoa de boa vontade e que é uma velha escola do rap em PE, tem talento e sabe onde aprimorar suas metas.

O nome da turnê é PAZCIENCIA, que foi dando pelo meu mano Anêmico sempre criativo e original em suas escolhas e produções.

Carolina: Porque sua logomarca é uma caveira? Dentre toda a prosperidade e mensagem de fé que seu EP passa o que ela representa?

Zum: Então, quando eu resolvi criar esta simbologia, eu sabia que ia haver pessoas perguntando a causa e procedência da caveira ser minha logo marca, e justamente para causar esta curiosidade e eu poder explicar de uma forma coerente o que ela realmente quer transmitir.

Acho que quase que o mundo todo sabe que uma caveira significa morte, e não é a toa que essa simbologia é usada universalmente em determinados lugares de risco que pessoas não podem transitar. E é justamente por essa causa que eu escolhi a caveira como logo marca: Porque eu nunca iria transitar onde há morte, mas sim matar a falta de paz, prosperidade e amor

Sabe por quê? Vivi um tempo de minha vida sem tudo isso e não há como um ser humano caminhar onde não há amor, prosperidade e paz.

Carolina: Você gravou um clipe, “Miragem”. Como foi a experiência? Pretende usar mais do recurso audiovisual para divulgação?

Zum: Então, o vídeo Miragem foi para dar uma ênfase maior na mensagem que queria passar no momento, eu anteriormente lancei o single e nesta época que eu havia começado a trabalhar nas músicas de forma constante e me juntei a alguns parceiros para elaborar o videoclipe. A experiência foi maravilhosa, comecei a trabalhar no Recife, depois passei a fazer as captações em João Pessoa – PB, o fato é que realmente aprendi muito e o suor realmente derramava e isso era motivação. Agradeço a Deus e a todos os envolvidos nesta época, eu havia deixado de lado muita coisa pra me dedicar a minha musica a surtiu um afeito bacana o lançamento do vídeo; porém muitas águas estão a rolar e não vão parar tenho lançamentos na agulha que irão agradar a quem acompanha meu trabalho e acredita de fato nele. Quero retribuir muito aos que me apoiam, de modo que preciso sempre estar focando-me na qualidade e isso é sempre posto em pauta nas reuniões na Luz e Foco.

Por: Maria Carolina Brito Mendes ([email protected])

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